O setor de energia solar está crescendo de forma consistente no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o número de microgeradores de energia solar aumentou 407% entre 2015 e 2016. Os números foram puxados principalmente pelo barateamento dos painéis.
Atualmente, a energia solar é apenas 0,8% da matriz elétrica do país, mas com a expectativa de atingir 32% até 2040. Além disso, o Brasil é considerado um dos trinta países que mais investem no setor, com uma potência aproximada de 1,1 GW. A China ocupa o primeiro lugar da lista, produzindo 131 GW, seguida pelos Estados Unidos, com 51 GW.
Onda de investimento
O crescimento do setor fotovoltaico também é uma realidade no mundo, de acordo com o relatório “Tendências globais no investimento em energias renováveis 2018“, publicado pela ONU Meio Ambiente.
Em 2017, foram instalados 98 gigawatts (GW) de nova capacidade solar, um aporte mais alto que o das demais tecnologias. As outras fontes renováveis agregaram 59 GW em conjunto, com destaque para as usinas de carvão (35 GW), de gás (38 GW), de petróleo (3 GW) e de energia nucelar (11 GW).
Além disso, o investimento no setor foi 18% maior do que no ano anterior, somando 160,8 bilhões de dólares. A área recebeu 57% do investimento total do ano para todas as energias renováveis, excluindo as grandes hidrelétricas.
A onda de investimento em 2017 foi levantada pela China, que agregou 53 GW (aproximadamente metade do total produzido no mundo) e investiu 86,5 bilhões de dólares.