Publicado em
23 de janeiro de 2017
A Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo (SP), sedia a exposição Lívio Abramo até 16 de março de 2017. A mostra reúne 120 obras que permeiam o engajamento do artista com questões políticas, sociais e com o movimento modernista. A entrada é gratuita.
Em quase 70 anos de produção, Livio Abramo (1903-1992) produziu gravuras como sua principal forma de expressão. Há ainda aquarelas, grafites e nanquins, além de matrizes em madeira, linóleo, clichês de metal, croquis, estudos e provas do artista.
Na mostra, também é exibido o documentário “Livio Abramo: o profundo mistério dos horizontes inacabados”, com 11 minutos de duração. O filme é uma produção do Instituto Livio Abramo (ILA).
A mostra abrange, ainda, obras de artistas contemporâneos de Abramo, entre os quais, José Clemente Orozco, Louise Bourgeois, Rossini Perez, Lasar Segall e Kathe Kollwitz.
Sobre o artista
Autodidata em gravura, Lívio Abramo também foi ilustrador, desenhista e militante político. Nascido em Araraquara, no interior paulista, em 1903, o artista foi influenciado pela fase antropofágica de Tarsila do Amaral. Premiado como o melhor gravador nacional na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953; deu aulas de xilogravura na Escola de Artesanato do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Fundou, com Maria Bonomi, o Estúdio Gravura, em 1960, e foi convidado pelo Itamaraty a integrar, em 1962, uma missão cultural no Paraguai, onde fundou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico daquele país.
Veja também:
Veja também:
Please login to comment
0 Comentários