Publicado em
6 de outubro de 2017
O Dia do Compositor Brasileiro é celebrado em 7 de outubro – artista cuja função é criar músicas e canções a partir de notas musicais. A diversidade de gêneros é a marca registrada da atuação desse profissional no país, que conta com nomes importantes tanto no campo da música erudita quanto da popular.
Ao longo das décadas, homens e mulheres de diferentes classes sociais se destacaram na música clássica (Heitor Villa-Lobos), no samba (Noel Rosa), nas marchinhas de carnaval (Chiquinha Gonzaga), no rock (Rita Lee), entre outros. Confira, a seguir, 10 livros sobre compositores que mudaram a história da música brasileira.
Noel Rosa – uma biografia
João Maximo e Carlos Didier, Editora LGE, 1990
A história de Noel Rosa é contextualizada dentro dos principais acontecimentos da época: a era do rádio, a política do café-com-leite e a Revolução de 30. Além disso, a obra resgata o Rio de Janeiro do período, com seus malandros, a zona do Mangue, o morro da Mangueira, entre outros.
Chiquinha Gonzaga – uma história de vida
Edinha Diniz, Zahara, 2009
“Ó abre alas, que eu quero passar…” O refrão da música mais popular de Chiquinha Gonzaga sintetiza a sua vida. Compositora de sucesso numa época em que a mulher era excluída das rodas sociais, ela abriu caminhos e deixou uma obra estimada em duas mil canções e 77 partituras para peças teatrais. O livro digital traz cerca de 90 imagens, entre fotos do Rio de Janeiro e acervo da família.
Cartola – Semente de amor
Arley Pereira, Sesc Livros, 2008
Esta biografia revisita os locais em que Angenor de Oliveira, o Cartola, cresceu, formou-se e atuou como sambista, além dos relacionamentos afetivos que inspiraram suas obras.
Indexadores: música, biografia, artes, cultura.
Heitor Villa-Lobos
Loly Amaro Souza, Moderna Editora, 2001
Biografia daquele que foi considerado o maio nome da música no modernismo do Brasil. Sua obra apresentava elementos de culturas regionais brasileiras, incluindo canções populares e indígenas.
Itamar Assumpção: cadernos inéditos
Itamar Assumpc¸a~o, Editora Terceiro Nome, 2014
A coletânea reúne textos extraídos dos 60 cadernos de anotações do compositor Itamar Assumpção. São letras de músicas, poesias e textos ilustrados por alguns desenhos feitos pelo próprio entre 1986 e 2003. O material foi organizado pelas filhas Anelis e Serena, a esposa Elizena, e pelo compositor Marcelo Del Rio, que acompanhou Itamar nos últimos anos de vida.
Cazuza – só as mães são felizes
Regina Echeverria e Lucinha Araujo, Editora Globo, 2004
Em depoimentos dados a Regina Echeverria, Lucinha Araujo apresenta fatos marcantes de sua vida com seu único filho, o cantor e compositor Cazuza, morto em 1990, em consequência da Aids. O livro conta ainda com uma série de imagens do artista, incluindo do acervo da família.
Rita Lee – uma autobiografia
Rita Lee, Globo Livros, 2016
A autobiografia da cantora e compositora revisita sua infância; os primeiros passos na vida artística; sua prisão em 1976; o encontro com Roberto de Carvalho; o nascimento dos filhos; as músicas e os discos clássicos; os tropeços e as glórias.
Indexadores: música, biografia, artes, cultura, rock, gênero.
Milton Nascimento – Letras, histórias e canções
Danilo Nuha, Master Books, 2017
O livro desvenda a trajetória e o pensamento de “Bituca” – apelido de Milton Nascimento dado por seus amigos. Além disso, reúne mais de 50 composições suas, acompanhadas de reproduções de manuscritos, documentos pessoais e fotos raras.
Vinícius de Moraes – o poeta da paixão
José Castello, Companhia das Letras, 1994
Durante dois anosm o jornalista José Castello realizou centenas de entrevistas com as mulheres, os amigos, os parceiros do poeta Vinicius de Moraes (1913-1980). O resultado é o retrato de um homem que procurou passar a vida em estado de poesia.
Dorival Caymmi – o mar e o tempo
Stella Caymmi, Editora 34, 2014
Dorival Caymmi (1914-2008) integrou as principais fases da história de nossa música: a Era de Ouro do rádio, nos anos 1930 e 40; o samba-canção e o advento da TV, na década de 50; a bossa nova, a partir de 1958; e a moderna MPB. Escrito pela neta de Doriva, o livro reúne dez anos de pesquisa e conta com mais de trezentas imagens.
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