Contar histórias já é uma forma bastante conhecida de envolver os alunos e estimular a aprendizagem por meio de elementos lúdicos. Mas que tal incluir recursos digitais – como aplicativos, internet, vídeos, redes sociais e afins – como complemento à oralidade? Pois é exatamente este o conceito do digital storytelling.
“Significa narrar histórias através de mídias tecnológicas”, sintetiza a roteirista e pesquisadora do Núcleo de Inovação e Tecnologias Educacionais do SENAI da Bahia, Loraíne Vivas. “Narrar histórias é algo inerente ao ser humano e ele sempre lidou com o ato utilizando-se de diferentes meios. O que muda agora é que os suportes são digitais”, define.
Um bom exemplo é a linguagem cinematográfica. Em linhas gerais, o espectador não assiste a um filme reparando nos ângulos, enquadramentos e composição de cena. “Tudo isso opera de forma harmônica para que a gente se deixe levar pelo enredo. Então, se algo que está sendo representado na tela foge do processo que a gente conhece, logo somos tirados da imersão, como se um contrato fosse rompido”, descreve. “Assim acontece com as outras mídias: todas elas têm seus próprios códigos”, finaliza.
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