É comum que, nas escolas, as decisões sejam tomadas sem a participação dos estudantes. Elas vão desde o uso dos espaços até questões como as expectativas de aprendizagem e o próprio currículo. Apesar de serem o centro do processo educativo, crianças e jovens acabam ficando de fora dessas definições.

Para a doutora em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), Helena Singer, o ponto de partida deve ser o estudante: suas necessidades, ritmos e interesses. Nesse processo, crianças e jovens devem ser ouvidos e chamados a participar.

“Na prática, as instituições de ensino que praticam o protagonismo têm um ambiente que favorece o diálogo, a construção coletiva e os espaços de trabalho em grupo. E o dia a dia se organiza a partir dos projetos que professores e estudantes constroem em conjunto”, explica ela que também é vice-presidente para a juventude da Ashoka America Latina – organização internacional sem fins lucrativos, com foco em empreendedorismo social e no mapeamento de escolas transformadoras.

Na entrevista, a pesquisadora conta o que é protagonismo estudantil, comenta as ações que professores e gestores precisam tomar para promovê-lo e fala sobre como construir um projeto coletivo de escola que contemple as vontades e necessidades dos alunos e, ao mesmo tempo, atenda aos objetivos de aprendizagem estabelecidos nos documentos curriculares.

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