Virginia Bastos de Mattos foi estudante da Escola Caetano de Campos de 1925 até 1936. Durante a Revolução de 1932, ela manteve um diário, registrando os acontecimentos do período. Em 2009, O Centro de Referência em Educação (CRE) Mario Covas/EFAPE, por meio do Núcleo de Memória e Acervo Histórico (Numah), realizou uma entrevista com ela sobre a experiência. Suas memórias foram registradas no documento de texto “Um Diário no período da Revolução de 1932” e em vídeos do projeto Memória Oral. Nesse novo momento histórico, o CRE sugere aos profissionais da educação a criação de um diário do isolamento como registro. O projeto “Diários construindo memórias: educadores em tempos de pandemia” visa estimular o desenvolvimento de habilidades da escrita e a documentação dessa fase reclusa.
“[O objetivo é criar] um relato por escrito de vivências, que serão transformadas em indicadores de memória, de sentimentos e de sensações”, explica a instituição. Para os educadores interessados no projeto, o CRE ainda disponibiliza um documento com orientações e dicas para a escrita do diário.
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