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Em um mês de fevereiro de 1922, o Teatro Municipal de São Paulo se tornou a ponta de lança do movimento artístico que virou a referência cultural do século XX no Brasil. Os escritores Mário de Andrade, Tácito de Almeida, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Menotti Del Pichia e Sérgio Milliet; os artistas Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral; o músico Heitor Villa-Lobos, entre outros, apresentaram novas ideias em oposição aos moldes estéticos mais tradicionais, como o academicismo, a exatidão nos contornos e a dedicação a técnicas apuradas.

Para abordar a importância e trazer uma visão particular sobre esse tema, o Dossiê ouve a escritora, Pós-Doutora em Artes Cênicas pela UNICAMP, atriz e professora de Arte Marlene Fortuna. Ela ressalta que, além dos artistas, “intelectuais, críticos e pesquisadores promoviam discussões acaloradas com o objetivo de propor novos rumos contra a perfeição das silhuetas, o equilíbrio nos procedimentos cromáticos, nos resultados e nos sistemas artísticos”.

A professora e artista contextualiza o cenário em que a ruptura se dá. De acordo com Marlene, “as novas vanguardas surgiam e o mundo se espantava com as recentes linguagens desprovidas de regras”.  À época, o movimento foi alvo de críticas pelas oligarquias cafeeiras e por parte da elite paulista, aquela que era influenciada pelos padrões estéticos europeus mais clássicos. É dessa forma que as manifestações artísticas desse período se insurgem contra o envernizamento tradicional que predominava na obra de arte.

Links:
Acompanhe aqui notícias da época em que aconteceu a Semana de Arte de 1922;
Conheça aqui melhor a professora e artista Marlene Fortuna.

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