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  “Toda evolução humana está muito marcada 

pela evolução das linguagens humanas. 
O estágio atual é o da cultura digital.”
(Lúcia Santaella)
 
Palestra da doutora em teoria literária, Lúcia Santaella, durante 57º 
Prêmio Jabuti (Crédito: Elisângela Borges)
 
O 57º Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), foi lançado em junho de 2015, no Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), em São Paulo. O evento reuniu editores, escritores, jornalistas e profissionais do livro. Esta edição do prêmio terá como curadora Marisa Lajolo. Ela anunciou as duas novas categorias incluídas no Prêmio, este ano: Adaptação e Infantil Digital.
 
O lançamento contou com a palestra “Contribuições do livro digital para o universo infantil”, proferida pela professora e doutora em teoria literária pela PUC-SP, Lúcia Santaella. A equipe do NET Educação esteve no evento e você acompanha no áudio trechos da explanação.
 
Santaella aborda as características da linguagem no universo da cultura digital, destacando o aspecto hipermidiático que integra texto. São imagens, sons, vídeos e outras formas de expressão. Ela explica como essas “linguagens do nosso tempo” conseguem, cada vez mais, atualizar, representar e externar a própria natureza do pensamento humano, ele é híbrido, como foi definido por Merlin Donald no livro “Uma mente tão rara”. O pensamento integra todas as linguagens. 
 
A professora destaca, ainda, as potencialidades de interação e da adaptação dos recursos digitais ao desenvolvimento cognitivo de cada leitor. Outro apontamento relevante é o de que o livro digital é o destino inevitável dos livros didáticos, que passam a oferecer outros recursos e estratégias articulados ao conteúdo textual. 
 
Santaella (à esquerda) compôs a mesa com o presidente da CBL, Luís Torelli,
e a curadora do Prêmio Jabuti, Marisa Lajolo (Crédito: Elisângela Borges)
 
LINKS:
– No site do Prêmio Jabuti você tem acesso ao regulamento completo da premiação, que tem inscrições até o final de julho.
– Leia matéria em que o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino, preconiza a presença das versões digitais de livros didáticos em escolas públicas, em 2017
– Há pouco mais de um ano, ouvimos o professor da Faculdade de Educação da USP, especialista em história da leitura, Nelson Schapochnik, sobre a evolução do livro diante da digitalização
 
Créditos: as músicas utilizadas na matéria, por ordem de entrada, são: “Uma coisa de cada vez” (Titãs) e “Cérebro eletrônico” (Gilberto Gil).
 
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