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  “Não adianta ter um lado que vença essa guerra
entre conteúdo pedagógico e criação de TV.
Tem que trabalhar junto.
(Marcelo Tas, ao revelar a fórmula 
do êxito do Castelo Rá-Tim-Bum)

 
Instalação sobre o Tele Kid, na exposição Castelo Rá-Tim-Bum
do MIS, em São Paulo 
(Crédito: Marcelo Abud)
 
A trajetória profissional de Marcelo Tas, que envolve o humor e a educação, está registrada no livro “É Rindo que se Aprende”, organizado a partir de entrevistas feitas pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Foi com o livro que Marcelo, hoje âncora do programa CQC, percebeu que o lúdico e a preocupação educativa estão juntos nos seus diferentes trabalhos na TV. Ele nos conta que, como filho de professores de escola pública, a educação surgiu muito cedo em sua vida, já que acompanhava os pais em seu cotidiano de trabalho, antes mesmo de iniciar a escolarização.
 
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Sua atuação diante das câmeras tem início em meados dos anos 80, quando a produção independente ganha espaço na TV brasileira. Como integrante do grupo Olhar Eletrônico, Tas assume o papel do intrépido Ernesto Varela, o repórter que jamais se satisfazia com respostas evasivas dos políticos.  A gravata e os óculos vermelhos compunham o figurino, além de um desajeitado modo de olhar para a câmera. As entrevistas revelavam encontros inusitados que incluíram políticos, celebridades e até um guarda do Exército Vermelho na antiga União Soviética.  
 
 DVD distribuído a escolas em 2003,
pelo Sesc em parceria com
o Vídeo Brasil
 
Um DVD, com algumas de suas principais reportagens tem sido usado nas escolas e faculdades de Comunicação. Tas revela que o grande interesse pelo material será satisfeito com a publicação de todo o conteúdo das reportagens na web, em 2015. 
 
Outro destaque de Tas é a sua atuação como diretor de criação do Telecurso 2000, na década de 90, e a sua passagem pela TV Cultura, nos programas Rá-Tim-Bum e Castelo Rá-Tim-Bum. Para ele, trabalhar em equipes com educadores e produtores de TV foi fundamental para construir a sintonia entre conteúdo pedagógico e criação de TV, que teve o seu auge no Castelo. Ainda, ele revela que o seu lado profissional se articula à relação próxima que tem com os filhos, lembrando que o olhar e a escuta sensível são fundamentais em todas as esferas da vida.
 
Links:
– Visite o blog do Tas
– Saiba mais sobre o livro “É Rindo que se Aprende”, resultado de entrevista de Tas para Gilberto Dimenstein
 
Créditos: As músicas utilizadas nesta reportagem, por ordem de entrada no áudio, são “Funky Mama”, com Danny Gatton (tema final do CQC), “Selvagem” (Bi Ribeiro/Herbert Vianna), com Os Paralamas do Sucesso, tema do Telecurso 2000 (de André Abujamra), “Castelo Rá-Tim-Bum” (Hélio Ziskind) e “Prezadíssimos Ouvintes”, com Itamar Assumpção.
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