Ouça também em: Ouvir no Claro Música Ouvir no Spotify Ouvir no Google Podcasts Assina RSS de Podcasts
"Aqueles cinquenta passos que o separavam do ponto de ônibus onde estava Claudinha não foram dos mais fáceis. À medida que se aproximava, Jorginho tentava sacar uma forma de abordar a menina.”
(Trecho do capítulo do livro “Uma aula de como não xavecar”)
 
 Autor de “O Bilhete Premiado” comanda noticiário em
rádio Paulista (Crédito: Marcelo Abud)
 
Jorginho tem 18 anos e mora em São Paulo. Estuda em um colégio de classe média. Como todo jovem da idade dele, enfrenta as questões comuns do fim da adolescência: virgindade, desempenho escolar, pressão para trabalhar. O pior é que, enquanto os colegas se preparam para o vestibular, ele ainda está no 1º ano do ensino médio. No entanto, a vida do garoto só muda realmente quando decide, por brincadeira, comprar um bilhete de loteria. 
 
Esta é a trama de “O Bilhete Premiado”, que nasceu como peça de teatro, escrita por Paulo Galvão, aos 19 anos de idade. À época, o radialista estava iniciando a faculdade de jornalismo e prestava o serviço militar no Exército. Duas décadas depois, a vida de Jorginho, seus amigos e familiares, foi transformada em romance. Para transpor o texto teatral, Galvão se valeu da experiência cotidiana de escrever e transmitir notícia pelo rádio. Ele contou também com o auxílio de um especialista: “o professor Cláudio Moreno, de Porto Alegre, me ajudou demais na confecção da obra. Eu enviei a ele os originais, que foram devolvidos com dicas importantes”. A partir das observações do também escritor e doutor em letras, o livro ganhou outra atmosfera, ao trazer as sensações dos personagens. 
 
Selecionado pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e distribuído a 12 mil escolas pelo país, Galvão acredita que a leitura tem atraído os adolescentes por adicionar o suspense às suas indagações como, por exemplo, ao início da vida amorosa de Jorginho. O “Bilhete Premiado” vai além do entretenimento, abordando temas relevantes para a escola como o preconceito racial, a violência e as drogas. 
 
Na entrevista, o jornalista, escritor e professor de atualidades no Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, lê um trecho do livro e aborda a obra e seus personagens, além de revelar suas motivações para escrever o livro. 
 
LINKS:
– Aqui você tem acesso ao livro, no site da editora Panda Books 
– Ouça uma matéria sobre o comportamento dos jovens
 
Créditos: as músicas utilizadas nesta edição, em ordem de entrada, são: “Julho de 83” (Thedy Corrêa), com Nenhum de Nós, “Quem planta preconceito?” (Natiruts), “Rebelde sem causa” (Roger Moreira), com Ultraje a Rigor, “Incompatibilidade de Gênios” (João Bosco/Aldir Blanc), tocada pelo Zimbo Trio. 
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Receba NossasNovidades

Receba NossasNovidades

Assine gratuitamente a nossa newsletter e receba todas as novidades sobre os projetos e ações do Instituto Claro.