Henrique Meirelles é o candidato à presidência do Movimento Democrático Brasileiro (MDB – antigo PMDB). Em sua biografia, acumula os cargos de presidente do Banco Central do Brasil (BCB), entre 2003 e 2011, e de ministro da Fazenda e Previdência Social durante o governo Temer. É dele a idealização da Emenda Constitucional (EC) 95, de 2016, que congelou os investimentos públicos em diversas áreas, incluindo educação, por vinte anos, sendo corrigida apenas a inflação anual.

O Instituto Claro realizou entrevistas com todos os presidenciáveis das eleições 2018, ou representantes indicados, para saber quais são suas propostas para a área da educação, e ainda a opinião dos candidatos ao pleito eleitoral sobre questões específicas relacionadas ao ensino que estão em debate.

Para apresentar suas principais propostas para a educação, Meirelles escalou o coordenador do seu programa de governo, José Márcio Camargo, que concedeu uma entrevista exclusiva. Acompanhe:

Principal proposta

– Criar o Pró-Criança, um programa nos moldes do Universidade para Todos (Prouni) para a educação infantil. Instituições particulares ofereceriam bolsas para crianças vindas de famílias pobres, cadastradas no Programa Bolsa Família, mediante incentivo fiscal.

Qual é a opinião de Meirelles sobre:

– Plano Nacional de Educação (PNE)
“Apoiaremos o cumprimento das metas do PNE. Sobre a expansão do ensino em tempo integral (meta 6), gostaríamos de implementar, mas por conta do orçamento, não sabemos se será possível. Não temos uma resposta sobre essa questão específica.”

– Reforma do ensino médio
“Pretendemos reforçar a reforma do ensino médio e a vinculação dessa etapa com o ensino profissionalizante. Estudaremos, ainda, como envolver o Sistema S nesse processo.”

– Lei do Teto dos Gastos Públicos (Emenda Constitucional 95/2016)
“Foi Henrique Meirelles, quando ministro da Fazenda de Michel Temer, que enviou a emenda constitucional 95 ao Congresso. Assim, somos completamente a favor, porque obriga, em caso de gastos com novos projetos, os proponentes a explicitarem de onde virá o dinheiro. Caso contrário, novos gastos teriam que vir do aumento da carga tributária ou da aceleração da inflação, que já vimos, na década de 80, que não deu certo.”

– Escola Sem Partido
“Entendemos que a escola deve ser um ambiente livre de doutrinação ideológica. Se isso se chama escola sem partido, então, apoiamos.”

– Debate sobre orientação sexual e gênero na BNCC
“Não temos uma posição definida sobre o tema.”

Leia o plano de governo do candidato Henrique Meirelles na íntegra

Veja as propostas para a educação de todos os candidatos à presidência nas eleições 2018 aqui

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