Diretora do Ibope apresenta resultados da pesquisa Irbem 2015

Permaneceu estável a satisfação dos moradores da cidade de São Paulo com relação à educação, na comparação de 2014 com o ano anterior. A sexta edição da pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), apresentada nesta quinta-feira (22/01), aponta que a nota média para a área do ensino continua 4,5. Em 2012, o número estava em 4,8 e em 2009, primeiro ano da avaliação, atingiu nota 5. A escala vai de zero, que corresponde à insatisfação total, até 10, equivalente a totalmente satisfeito.

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“Em análise Swot [modelo de ferramenta para avaliar cenários], é possível ver que as áreas saúde e educação mantêm um grau de satisfação que não corresponde à importância atribuída a elas para a qualidade de vida do cidadão paulistano”, avaliou a diretora executiva de atendimento e planejamento do Ibope, Márcia Cavallari, durante o evento de lançamento em São Paulo (SP).
 
A pesquisa revelou que das 25 áreas escolhidas para a medição – como habitação e trabalho, além de questões subjetivas como sexualidade, espiritualidade e consumo –, a educação é escolhida como a segunda que mais impacta na qualidade de vida, perdendo apenas para a saúde.
 
Dentre as áreas, 169 itens foram avaliados, 139 (82%) ficaram abaixo da média (5,5), 28 (17%) ficaram acima e 2 (1%) estão na média. Na educação, oscilaram negativamente de 2013 para 2014 o acesso ao ensino superior de qualidade, de 4,8 para 4,6, bem como o item respeito, valorização e reconhecimento aos profissionais de educação, de 4,2 para 4,1.
 
A quantidade de vagas em creches, pré-escolas e escolas em locais próximos a sua moradia permaneceu com nota 4,3. Já positivamente, subiram os itens envolvimento das famílias na educação dos filhos (4,8), formação e condições de trabalho e estudo dos profissionais de educação (4,6), adequação da formação educacional para o acesso ao mundo do trabalho (4,6) e promoção da cidadania e da democracia na educação (4,5).
 
“A prefeitura se baseia mais em indicadores objetivos. O número de reclamações, por exemplo, que nos dá outra métrica para avaliar se o serviço melhora ou não. Mas a questão da subjetividade, como é o caso dessa pesquisa, também nos interessa. Se o serviço está melhorando, mas não é percebido pela população na resposta espontânea, temos que nos aproximar do cidadão para ver o que é preciso fazer”, pontuou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. “Temos que lidar com uma cidade que está em transformação.”
 
O prefeito de São Paulo compareceu ao evento de apresentação do índice
 
O levantamento foi realizado pelo Ibope, a pedido da Rede Nossa São Paulo, e se baseia na percepção dos moradores. Entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014, 1.512 pessoas que moram na cidade, com 16 anos ou mais, foram entrevistadas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A média geral da satisfação das 25 áreas avaliadas chegou a 5,1, frente à nota 4,8 de 2013.
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