A discussão sobre métodos de alfabetização não é nova no Brasil. Recentemente, ela foi reavivada pela iniciativa do Ministério da Educação (MEC) de privilegiar o método fônico em sua Política Nacional de Alfabetização, que pretende erradicar o analfabetismo no país.

Para a professora da pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Silvia Gasparian Colello, o embate acerca das metodologias é ultrapassado. “É o que a gente tinha na década de 1970”, afirma.

“Um pequeno estimulado pela família, em contato com a leitura, já vive em um mundo letrado”, diz. “Mas a gente sabe que essa não é a realidade de grande parte das nossas crianças. Então, a escola tem que trazer esse mundo letrado para o universo delas e desafiar pelo interesse. Esse é o ponto.”

Na entrevista, a pesquisadora ainda analisa as vantagens e as limitações do método fônico, comenta a abordagem construtivista, fala sobre o uso de cartilhas e aponta os principais desafios atuais para a alfabetização.

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Talvez Você Também Goste

Como implementar a monitoria aluno-aluno na escola?

“Lojinha” na escola ensina conceitos de economia a partir do cotidiano dos alunos

Alunos de SP exploram a cidade para aprenderem sobre diversidade cultural

Receba NossasNovidades

Receba NossasNovidades

Assine gratuitamente a nossa newsletter e receba todas as novidades sobre os projetos e ações do Instituto Claro.