O rap e o funk fazem parte da vida de Luis Henrique de Oliveira, de 16 anos, e Murilo Inácio de Oliveira, 17 anos, alunos da ETEC Jaraguá, na zona oeste de São Paulo (SP), desde que os dois eram crianças. Em 2017, quando o professor de história Raphael Paulino Gimenes pediu para os alunos sugestões de temas para serem trabalhados durante o ano, os garotos deram a ideia de fazer oficinas de rap aos sábados.

Ao enxergar o potencial do projeto, o professor resolveu levar para dentro de suas aulas. Surgiu então o “Visões do Rap”, um kit de sequências didáticas, elaboradas por Luis, Murilo e o amigo Matheus Sousa, que utilizam letras de rap para abordar assuntos como racismo, desigualdade, escravidão, preconceito e homofobia, dentro das disciplinas curriculares de história, sociologia e filosofia.

O kit é composto por oito sequências didáticas, que trazem letras de canções, arquivos de vídeo, áudio das músicas e orientações para realização de atividades em sala de aula. “O rap é principalmente uma referência crítica. São temas que contribuem muito para discutir problemas sociais presentes nesse momento da história que estamos vivendo”, avalia o professor Gimenes.

Depois de aplicado na própria turma, o kit foi oferecido para escolas da região, que passaram a utilizá-lo em turmas de 9º ano do fundamental e 3º ano do ensino médio. Os interessados em receber o material podem entrar em contato pela página do projeto no Facebook.

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