Poucos administradores públicos deixaram tantas marcas na educação brasileira como Anísio Teixeira (1900-1971). Logo no início de sua carreira, o educador embarcou para os Estados Unidos, onde cursou pós-graduação na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Aluno de John Dewey (1859-1952), entrou em contato com as ideias recentes à época no campo da educação.
Já no Brasil, os ecos desse estudo se mostraram presentes na produção de Teixeira. Como pensador, foi um dos autores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, documento referência em propostas para transformar o ensino no país. Como administrador, Teixeira dirigiu e criou escolas que serviram de inspiração para projetos como os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), no Rio de Janeiro (RJ), e os Centros Educacionais Unificados (CEUs), em São Paulo (SP), além de lançar as bases para a formação de professores em nível superior e criar instituições de pesquisa para subsidiar com dados e análises os gestores públicos.
Nesta entrevista, que faz parte da segunda temporada da série Pensadores na Educação, o professor de história da educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e diretor do Centro de Memória Unicamp, André Luiz Paulilo fala sobre o legado de Anísio Teixeira, comenta os principais feitos de sua carreira e indica materiais para conhecê-lo melhor.
Acesse abaixo os outros episódios da série:
– Pestalozzi e a aprendizagem pela afetividade
– John Dewey e a educação para a democracia
– Freinet e o ensino com base nos interesses do aluno
– Skinner e o uso educacional da análise do comportamento