Conteúdos

– Análise de elementos literários e históricos do álbum Sobrevivendo no Inferno (1997), do grupo de rap nacional Racionais MC’s

Objetivos

– Conhecer parte da trajetória do grupo Racionais MC’s
– Familiarizar os alunos com o rap
– Capacitar o aluno a compreender questões do mundo contemporâneo por meio da poesia e da música
– Compreender a importância do Grupo Racionais dentro da Literatura Brasileira, por meio da poesia em suas letras

1ª Etapa: Início de conversa

O álbum do grupo Racionais MC’s, Sobrevivendo no Inferno, foi recentemente adicionado à lista de obras obrigatórias para o vestibular da Unicamp, na categoria poesia. Essa iniciativa traz uma série de questões e quebra paradigmas sobre como a academia percebe as produções literárias das periferias e compreende o rap como uma forma artística, passível de análise e de admiração. Esse fato, traz ao professor a missão de mostrar aos seus alunos as possibilidades literárias do rap e de questionar o que tradicionalmente é considerado como poesia em nossos tempos.

Para início de conversa, o(a) professor(a) poderá questionar a sala sobre o que considera poesia e quais afinidades os alunos possuem com o gênero. Para iniciar essa etapa diagnóstica, o(a) educador(a) irá mostrar aos estudantes os seguintes fragmentos:

Não há Vagas (1963) 

O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

porque o poema, senhores,
está fechado:
“não há vagas”

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço.

O poema, senhores,
não fede
nem cheira.

Ferreira Gullar, em ‘Antologia Poética’

Diário de um Detento (1997)

Cada detento uma mãe, uma crença
Cada crime uma sentença
Cada sentença um motivo, uma história de lágrima
sangue, vidas e glórias, abandono, miséria, ódio
sofrimento, desprezo, desilusão, ação do tempo
Misture bem essa química
Pronto: eis um novo detento

Lamentos no corredor, na cela, no pátio
Ao redor do campo, em todos os cantos
Mas eu conheço o sistema, meu irmão
Aqui não tem santo
Rátátátá preciso evitar
Que um safado faça minha mãe chorar
Minha palavra de honra me protege
pra viver no país das calças bege

Tic, tac, ainda é 9h40
O relógio da cadeia anda em câmera lenta
Ratatatá, mais um metrô vai passar
Com gente de bem, apressada, católica
Lendo jornal, satisfeita, hipócrita
Com raiva por dentro, a caminho do Centro
Olhando pra cá, curiosos, é lógico
Não, não é não, não é o zoológico

Minha vida não tem tanto valor
Quanto seu celular, seu computador
Hoje, tá difícil, não saiu o sol
Hoje não tem visita, não tem futebol
Alguns companheiros têm a mente mais fraca
Não suportam o tédio, arruma quiaca

Graças a Deus e à Virgem Maria

Faltam só um ano, três meses e uns dias
Tem uma cela lá em cima fechada
Desde terça-feira ninguém abre pra nada
Só o cheiro de morte e Pinho Sol
Um preso se enforcou com o lençol
Qual que foi? Quem sabe? Não conta

Trecho da letra de Diário de um detento – Racionais MC’s

Após a leitura – individual ou direcionada pelo(a) professor(a) – é recomendado que se façam perguntas aos alunos, os estimulando a encontrarem os diálogos entre os dois fragmentos.

Sugestões de perguntas:

– Os dois fragmentos são poemas?
– Em que ano foi produzido cada um dos fragmentos?
– Há diálogos entre os dois?
– O que é poesia para vocês?
– Vocês gostam de poesia?
– Se não, por quê?

Tais perguntas pretendem levantar a questão sobre o que é ou não considerado poesia pelas escolas, universidades, intelectuais, professores e alunos. Ambos fragmentos podem ser considerados poesia, porém, só um deles tem legitimidade quanto tal em qualquer espaço em que circule.

Para além disso, essa conversa inicial precisa levantar o diálogo que existe entre os dois fragmentos – em 1963, Ferreira Gullar escreve que não há espaço no poema, logo, em toda a poesia, para o cotidiano das pessoas pobres, para o trabalhador preocupado em pagar suas contas, para o comum. Em vez disso, Ferreira Gullar sugere que no poema só há lugar para idealizações e objetos não concretos como “o homem sem estômago” e “a mulher de nuvens” – ambas figuras não humanas e longe da realidade. Já em “Diário de um detento”, vemos um retrato em primeira pessoa de uma realidade concreta, sem tradição em ser central na poesia. O cotidiano de um homem na prisão é narrado de modo métrico, rimado, tal qual muitos poemas, mas seu objeto é peculiar à norma – trata-se de uma das camadas mais excluídas e invisíveis da sociedade aparecendo como protagonista. Eis em “Diário de um detento” o que Ferreira Gullar sentiu falta em “Não há vagas” – o retrato de um duro cotidiano, até então esquecido pela poesia e pela arte como um todo.

Aproveite o espaço para perguntar aos alunos sobre a relação deles com a poesia. Conseguem dar exemplos de poemas similares aos que Ferreira Gullar critica em “Não há vagas”? Costumam ler poesia? Se não, o que os afasta desse tipo de literatura? É muito comum vermos jovens que se afastam da poesia por acreditarem que se trata de um campo distante, retrógrado, elitista e sem diálogos com suas realidades. É nesse momento em que o(a) professor(a) deverá aproveitar a deixa para mostrar que a poesia não é só o poema com palavras difíceis, podendo estar em um disco de rap, por exemplo.

É recomendável que o(a) educador(a) leia as referências que estão disponíveis no campo “Para organizar o seu trabalho e aprender mais”, para ter embasamento sobre o valor e as questões de “Sobrevivendo no inferno”, isso facilitará a conversa com alunos. A discussão poderá prosseguir levantando os conhecimentos prévios e afinidades dos alunos com o grupo Racionais MC’s e com o rap nacional em geral.

Sugestões de questões:

– Vocês gostam de rap?
– Vocês conhecem o grupo Racionais MC’s?
– Qual a origem do grupo Racionais MC’s? De que cidade/bairro são os membros do grupo?
– Sobre quais questões eles discorrem em suas letras?
– Qual música é a mais significativa para vocês?
– Quais outros grupos de rap vocês costumam escutar?
– Por que Racionais MC’s é tão importante para o rap nacional?

Ouça os motivos pelos quais os alunos apontam gostar ou não gostar de rap nacional. Perceba se entre os motivos estão estereótipos negativos sobre o gênero – “é música de bandido”, “muito violento” etc. Anote na lousa todos os estereótipos e impressões negativas sobre o rap que possam aparecer – esse material será usado em uma próxima etapa.

2ª Etapa: Desconstruindo estereótipos e estudando o cotidiano periférico

Após a conversa inicial, tenha em mãos as impressões negativas sobre o rap levantadas pelos alunos. Frases como “é uma música violenta”, “uma linguagem violenta”, “música de bandido” e afins, foram muito comuns nos anos 90, quando os Racionais MC’s e o rap nacional em si foram apresentados ao grande público. É possível que tais sentenças negativas não sejam apontadas pelos alunos – nesse caso, o (a) professor (a) deverá criar uma ligação que permita trazer o assunto dos estereótipos, que cercavam e ainda cercam o rap, para a sala de aula. Um meio de criar um bom contexto para iniciar uma conversa sobre estereotipação, preconceitos e até mesmo criminalização de certos gêneros musicais, é contando aos alunos o fato de que o samba e a capoeira, no Brasil, assim como o jazz, o blues e o rock, nos EUA, passaram por fases de grandes ataques e preconceitos, geralmente vindos de uma população branca que via em tais ritmos – de origem negra – uma ameaça a seus valores.

Ao apontar o quão comum são tais formulações, divida a sala em pequenos grupos e dê a cada grupo um dos diferentes textos abaixo:

Assassinatos são rotina em Capão Redondo – Publicado pela Folha de São Paulo, em 6 de novembro de 1994.

“Efeito Bronx” ameaça a zona sul de SP – Publicado pela Folha de São Paulo, em 4 de março de 1996.

Das manchetes policiais para a revolução social – Publicado pelo site Repórter Brasil, em janeiro de 2006.

Capão Redondo é o bairro mais violento de São Paulo – Publicado pelo jornal Agora, em 28 de janeiro de 2016.

Cemitério em SP “antecipa” mortes – Publicado pela Folha de São Paulo, em 19 de fevereiro de 1999.

Impunidade gera violência policial no Brasil – Publicado pela Folha de São Paulo, em 14 de fevereiro de 1997.

Disparidades raciais – Publicado pela Folha de São Paulo, em 9 de junho de 1996.

Pobreza volta a crescer no segundo mandato de FHC – Publicado pela Folha de São Paulo, em 9 de outubro de 2000.

Feita a leitura, peça para que cada um conte ao resto da sala sobre o que se trata seu texto, em uma apresentação breve, de poucos minutos. Não esqueça de pedir para que indiquem a data em que seus textos foram escritos.

Os textos apresentados se tratam de notícias sobre diversos campos da vida social e política do país. A maioria se refere a pesquisas e acontecimentos dos anos 90 – época em que o Racionais Mc’s lançou o disco “Sobrevivendo no inferno” – muitas delas são focadas na situação do bairro da zona sul de São Paulo, de onde os membros do grupo vieram, o Capão Redondo.

Após todos os grupos terem compartilhado o tema de seus textos, apresente o seguinte trecho da canção “Periferia é periferia”, também presente no álbum “Sobrevivendo no inferno”.

Periferia é periferia

(…)
Usando droga de monte, que merda! hã!
Eu sinto pena da família desses cara
Eu sinto pena, ele quer mas ele não para!
Um exemplo muito ruim pros moleque
Pra começar é rapidinho e não tem breque
Herdeiro de mais alguma Dona Maria
“Cuidado, senhora, tome as rédeas da sua cria!”
Porque o chefe da casa, trabalha e nunca está
Ninguém vê sair, ninguém escuta chegar
O trabalho ocupa todo o seu tempo
Hora extra é necessário pro alimento
Uns reais a mais no salário
(…)
Ser escravo do dinheiro é isso, fulano
360 dias por ano, sem plano
Se a escravidão acabar pra você
Vai viver de quem? Vai viver de quê?
O sistema manipula sem ninguém saber
A lavagem cerebral te fez esquecer
Que andar com as próprias pernas não é difícil
Mais fácil se entregar, se omitir
Nas ruas áridas da selva
Eu já vi lágrimas demais, o bastante pra um filme de guerra

Aqui a visão já não é tão bela
Não existe outro lugar
Periferia (gente pobre)
(…)
Muita pobreza, estoura violência!
Nossa raça está morrendo
Não me diga que está tudo bem!
Muita pobreza, estoura violência!
Nossa raça está morrendo
Verdade seja dita!

Vi só a alguns anos pra cá, pode acreditar
Já foi bastante pra me preocupar
Com meus filhos, periferia é tudo igual
Todo mundo sente medo de sair de madrugada e tal
Ultimamente, andam os doidos pela rua
Loucos na fissura, te estranham na loucura
Pedir dinheiro é mais fácil que roubar, mano
Roubar é mais fácil que trampar, mano
É complicado
O vício tem dois lados
Depende disso ou daquilo, ou não, tá tudo errado
Eu não vou ficar do lado de ninguém, por quê?
Quem vende a droga pra quem? Hã!
Vem pra cá de avião ou pelo porto, cais
Não conheço pobre dono de aeroporto e mais
Fico triste por saber e ver
Que quem morre no dia a dia é igual a eu e a você

Periferia é periferia
(Que horas são? Não sei responder)
Periferia é periferia
(Milhares de casas amontoadas)
Periferia é periferia
(Vacilou, ficou pequeno. Pode acreditar)
Periferia é periferia (em qualquer lugar)
(Gente pobre)

Periferia é periferia
(Vários botecos abertos, várias escolas vazias)
Periferia é periferia
(E a maioria por aqui se parece comigo)
Periferia é periferia
(Mães chorando, irmãos se matando. Até quando?)
Periferia é periferia
(Em qualquer lugar. Gente pobre)

Após a leitura – coletiva, individual ou conduzida – leve algumas questões para que os alunos pensem sobre a letra apresentada. As perguntas podem ser feitas oralmente, transformando a aula em uma conversa aberta, ou de modo individual, para que cada aluno responda por escrito e possa dar sua impressão sobre as questões levantadas.

Sugestões de questões sobre a letra de “Periferia é periferia”

– Qual o tipo de narrador do trecho – narrador personagem, narrador observador ou narrador onisciente?
O poema faz uso do narrador personagem que se expressa em primeira pessoa (“eu”, “meus”).

– A escolha do tipo de narrador, para compor o trecho, traz ao leitor quais sentimentos e impressões?
O uso do narrador personagem conduz quem ouve a canção ou lê sua letra a se identificar com o relato que é dado. Por isso as letras do Racionais MC’s foram tão importantes para os jovens da periferia – são letras nas quais se reconhecem como personagens ativos.

– Nos trechos “quem morre no dia a dia é igual a eu e a você” e “ E a maioria por aqui se parece comigo”, a que pessoas o narrador se refere? O que significa “parecer/ser igual” ao narrador nesse contexto?
Ao mencionar as pessoas que são iguais a ele, o narrador trata do campo territorial, cultural e racial. Tais pessoas são aquelas que dividem com ele o espaço da periferia e todos os males e benefícios que esse espaço traz, mas são também pessoas que dividem os mesmos símbolos e a mesma aparência do narrador – pessoas negras ou pardas que tem a pobreza como uma de suas marcas. É um modo de dar ênfase a uma situação de medo e ansiedade constante, fruto da percepção de que pessoas parecidas ao narrador estão sendo vitimadas a todo instante – fato que deixa o recado implícito de que o narrador corre o risco de ser o próximo.

– O trecho faz parte de uma canção dos Racionais MC’s lançada em 1997. Os temas apresentados no trecho ainda são atuais? Dê exemplos de fragmentos onde essa atualidade se expressa.
21 anos depois, ainda são comuns os problemas relatados, principalmente nas áreas periféricas. Questões relacionadas ao abuso de drogas, ao combate seletivo ao tráfico, falta de perspectivas no mundo do trabalho e a percepção da violência e precariedade nas áreas periféricas, ainda estão muito presentes na sociedade em que vivemos.

Peça para que os alunos componham pequenos textos ou que se expressem verbalmente contando suas impressões sobre as ligações entre o conjunto de textos e o trecho da música apresentada. Os estimule de modo que percebam que a linguagem violenta é usada nas composições como reflexo de uma realidade violenta. Faça com que se questionem sobre qual violência é mais chocante para a sociedade como um todo – a violência do cotidiano, tal qual se retrata nas matérias lidas, ou a violência da linguagem usada por aqueles que usam a música e a poesia para expressar revolta ou denunciar uma rotina de privações e medos? O objetivo de tal exercício é fazer com que os alunos questionem o senso comum, compreendendo que a linguagem do rap se relaciona com a linguagem das ruas, onde a violência sempre foi uma realidade que raramente nos choca.

3ª Etapa: Produção Final

Nessa última etapa, sugerimos duas possibilidades distintas de criação para os alunos.

– Primeira possibilidade:

Proponha aos alunos que escolham uma música do álbum “Sobrevivendo no inferno” e peça para que a reescrevam, colocando-a na terceira pessoa do singular (excluindo da composição o narrador-personagem, característico das letras do Racionais Mc’s) e corrijam a ortografia e concordância, quando necessário, fazendo a passagem do texto do coloquial para a norma culta.

Após o processo de reescrita, pergunte aos alunos sobre como foi reescrever a música e os convide a pensar sobre a força que ainda permanece na letra após as correções e a mudança de narração. Tal exercício tem a intenção de mostrar, de modo prático, o fato de que a mensagem e o tema das canções continuarão intactas, porém, ao mudar a narração e a linguagem, a emoção e a identificação com a letra cantada possui outras lógicas – deixa-se de ser o personagem em questão e torna-se somente a plateia, espectadores de uma ordem violenta. As músicas dos Racionais são vividas pelos seus fãs. Não é uma realidade distinta mas presente, e o exercício tem a capacidade de mostrar o quanto a linguagem é poderosa e pode passar ideais diferentes de acordo com as escolhas linguísticas de cada um.

– Segunda possibilidade:

Estimule os alunos a criarem composições rítmicas e rimadas (letras de rap) baseadas no cotidiano, inspirados pelas canções do “Sobrevivendo no inferno”.

Vários podem ser os pontos de partida – elementos do cotidiano dos alunos, histórias de família ou até mesmo notícias recentes do jornal – a ideia é torná-los agentes do processo de escrita, de modo que compreendam que a vida cotidiana ou as manchetes diárias podem servir de fontes de inspiração para, quem sabe, fazer com que sejam os compositores das poesias de um novo “Sobrevivendo no inferno”. Flexibilize as possibilidades de entrega do trabalho: as letras podem ser apenas entregues ou apresentadas em formato de show, recital ou roda de rimas – crie um ambiente confortável para que os alunos tenham confiança para mostrar suas composições aos colegas.

Materiais Relacionados

1) Álbum: Sobrevivendo no Inferno. Acesso em: 08 de junho de 2018.

2) Para entender melhor a trajetória do grupo Racionais MC’s, encontra-se disponível no YouTube uma entrevista com o vocalista, Mano Brown, para a emissora TV Cultura, no programa Roda Viva. Acesso em: 08 de junho de 2018.

3) Racionais MC’s tornou-se leitura obrigatória em 2018 nas principais universidades do Brasil. Para entender melhor as principais pautas que são apresentadas nas letras do grupo, o site Galileu, composta pela Emissora Globo, traz pontuações importantes. “Entenda por que Racionais é leitura obrigatória no vestibular”. Acesso em: 08 de junho de 2018.

4) Texto de Luanda Julião – “Sobrevivendo no Inferno” – é uma aula de história, política, racismo e luta por direitos. Acesso em: 06 de setembro de 2018.

5) CONTIER, Arnaldo Daraya. O rap brasileiro e os Racionais MC’s. In: Simpósio Internacional do Adolescente, 1, 2005, São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 06 de setembro de 2018.

6) KEHL, Maria Rita. Radicais, Raciais, Racionais: a grande fratria do rap na periferia de São Paulo. São Paulo Perspec., São Paulo, v. 13, n. 3, p. 95-106, Set. 1999. Acesso em: 06 de setembro de 2018.

7) OLIVEIRA, L.; SEGRETO, M.; CABRAL, N. L. Vozes periféricas: expansão, imersão e diálogo na obra dos Racionais MC’s. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 56, p. 101-126, 18 dez. 2013. Acesso em: 06 de setembro de 2018.

8) Índice de encarceramento dos negros, “Carta Capital”. Acesso em: 05 de agosto de 2018.

9) Percentual dos negros nas universidades, “Agência Brasil”. Acesso em: 05 de agosto de 2018.

Arquivos anexados

  1. Plano de Aula – Racionais

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