O projeto Pé-de-pincha realizou, pela sexta vez, a soltura de filhotes de tracajás na comunidade do Mamori (AM). Essa ação acontece sempre entre o fim de fevereiro e o começo de março, período que aumenta a probabilidade de sobrevivência dos animais em virtude das cheias dos rios amazônicos. Assim como tartarugas, tracajás fazem parte do grupo dos quelônios.

Mais de 2 mil espécimes foram entregues à natureza este ano. O número de filhotes soltos foi 61% maior que no ano passado. Isso mostra que as pessoas da comunidade estão ainda mais envolvidas na proteção da espécie, já que o projeto conta com a consciência dos moradores em proteger os locais de desova e não incentivar a caça. De 2012 até 2017, 4.831 tracajás foram soltas no local.

Momento de soltura dos tracajás (crédito: divulgação)

 

Cerca de 300 pessoas estavam presentes no momento de soltura, ocasião marcante para a região, realizado na última quinta-feira, 15 de março. “É legal saber que é um evento importante para a comunidade e o quanto eles se dedicam a esse projeto”, revelou a especialista da área de sustentabilidade da Claro Brasil, Camila Borges da Silva.

“Estar em uma comunidade como o Mamori me mostra que a felicidade depende de quem eu sou, e não do que eu tenho! A demonstração de afeto que recebo vem da melhor maneira: a dedicação e o prazer ao nos convidar para uma refeição, contrastada com a simplicidade de uma mesa posta, sobretudo, à base de muito amor”, conta o gerente de sustentabilidade da Claro Brasil, Carlos Bueno, responsável pelo projeto no Instituto. “Amo o que faço, e o retorno que recebo dos ribeirinhos é a comprovação disto. Povo gentil, verdadeiro e, principalmente, feliz”, elogia.

O projeto

O objetivo do Pé-de-pincha é preservar os tracajás, espécie de quelônio existente na região Norte do país, e sensibilizar comunidades sobre a importância das causas ambientais. O nome foi dado no segundo ano de existência do projeto e surgiu porque as patas das tartarugas deixam pegadas na areia que se parecem com marcas de tampas de garrafas de vidro. Na Amazônia, essa tampinha é chamada de pincha.

“O Pé-de-pincha foi o início de outras iniciativas realizadas na região amazônica como, os cursos para formação de agentes ambientais voluntários e, desde 2017, um ônibus, que traz panfletos e conta com espaço para a realização de atividades educacionais com crianças sobre a preservação da natureza. Ainda há muito que fazer. É uma emoção e um prazer enorme participar dessa atividade”, afirma o gerente de operações do Norte, Camilo de Sousa.

Para saber mais, acesse o site oficial do projeto ou a página do Pé-de-pincha no portal do Instituto Claro e assista ao vlog da ação.

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